12 de fevereiro de 2009

Mitos e realidades sobre a violência doméstica


Mitos _____vs_____Realidade

Os maus-tratos ocorrem em famílias de baixo nível educacional e económico.
Ocorrem em todos os níveis socio-económicos; apenas é mais difícil para alguém de uma classe social alta dar a conhecer que é vitima.

Maridos e mulheres sempre se bateram, é natural e não tem nada de mal.
Há conflitos ocasionais que se distinguem dos maus-tratos dado que estes envolvem violência física ou de outro tipo.

Uma bofetada não magoa ninguém.
A violência doméstica distingue-se de um incidente pontual pela sua severidade e frequência.

As mulheres maltratadas são masoquistas, levando-as a manter a relação.
Existem factores que dificultam a saída da mulher: a dependência económica, insegurança, vergonha, amar, apoiar sozinha as crianças…

Algumas mulheres provocam os homens e por isso merecem ser mal tratadas.
Ninguém merece ser mal tratado. Nada justifica os maus-tratos. A provocação não é o que causa um episódio violento.

“Quanto mais me bates mais eu gosto de ti”.
Grande parte das mulheres maltratadas vive em grande terror, permanecendo em sofrimento físico e mental.

Um agressor bate na mulher, mas não nas suas crianças.
3 em cada 4 casamentos violentos em que existem crianças, estas são fisicamente maltratadas.

O agressor é psicopata.
Os agressores levam de uma forma geral uma vida “normal”.

Os maus-tratos são desculpáveis se o homem tem problemas ou estava embriagado. “Ele no fundo não é mau”.
Os maus-tratos são um crime, punido por lei. O agressor quase sempre repete a agressão.

O abuso de álcool causa violência.
1/3 dos agressores não bebe álcool. 1/3 dos agressores com problemas de álcool espanca quer esteja sóbrio ou alcoolizado.

Uma mulher que é espancada uma vez vai continuar a ser espancada.
Há programas que oferecem apoios específicos nestas situações.

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