26 de janeiro de 2009

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES



“…as crianças confiam nos adultos como uma bússola ou um oráculo. Agarram-se a seus actos e palavras como uma bóia no oceano, oráculo, agarram-se a seus actos e palavras como um bóia no oceano, ameaçador de uma vida à qual recém foram apresentadas.” (Eliane Brum).


Em diferentes culturas e classes sociais, independentemente do sexo ou etnia, crianças e adolescentes são vítimas quotidianas da violência doméstica, sendo este um fenómeno universal e epidémico. Os casos registados em todo o Pais, nas polícias, conselhos tutelares, hospitais e institutos médico-legal são apenas um alerta: não revelam a verdadeira dimensão do problema. Os levantamentos oficiais sobre o fenómeno, são uma pequena parte do real, a “ponta do iceberg”. A cifra negra – número de casos não notificados – será maior ou menor conforme seja mais ou menos amplo o “complô” do silêncio de que muitas vezes participam os profissionais, os vizinhos, os parentes, familiares e ate a própria vitima. “ A violência contra crianças e adolescentes “implica”, de um lado, transgressão do poder de protecção do adulto e, da negação do direito que crianças e adolescentes tem de ser tratados como sujeitos e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento”, (Telles; Violência domestica e as suas diferentes manifestações). A violência contra crianças pode ser dividida da seguinte forma: violência física, violência sexual, violência psicológica e negligencia.

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